50 Anos de Horror: #14 Satan's School for Girls. #15 The Norliss Tapes

Satan's School for Girls

EUA - 1973, colorido, 78 minutos

Direção: Richard Lowell Rich

Roteiro: Arthur A. Ross

Elenco: Pamela Franklin, Kate Jackson, Cheryl Ladd, Jamie Smith-Jacso, Jo Van Fleet, Terry Lumley, e três outros e outras. 


Após o suicídio envolto em mistério de sua irmã Martha (Terry Lumley), Elizabeth (Pamela Frank), descontente com as informações colhidas pela polícia, decide investigar o caso e se matricula com nome falso na Salem Academy for Women, centro de ensino secular para moças onde Martha estudava.

Apesar de bem recebida por suas novas colegas, alguém na escola não gosta da presença da nova aluna, que enquanto procura por pistas e se adaptar à convivência com o lugar e as pessoas que lá habitam, descobre que a escola tem um passado de mortes que ainda ameaça as pessoas lá presentes.

De combustão lenta que, infelizmente, não vira incêndio, o grande trunfo desse filme é a sua curta duração, que não nos permite perceber (mais) o quanto a história é sub aproveitada, o que faz dele um passatempo que não ofende e nos presenteia con uma das cenas de morte mais ridículas já filmadas.

O universo que compõe Satan's School for Girls em frente e atrás das câmeras é bem rico, temos Arthur A. Ross, roteirista de O Monstro da Lagoa Negra (1954, dirigido por Jack Arnold), Aaron Spelling (produtor), Pamela Franklin, de A Casa da Noite Eterna (1973), baseado em livro de Richard Matheson e já comentado aqui no Todo Mundo Morre no Final, porém, talvez a sua maior curiosidade sejam as presenças de Kate Jackson e Cheryl Ladd, que anos depois estrelariam As Panteras, série de televisão produzida pelo supracitado Aaron Spelling entre 1976 e 1981 e que viraria um filme de sucesso em 2000, produzido por Leonard Goldberg, que também produziu este Satan's School for Girls.


------

The Norliss Tapes

1973 - EUA, colorido, 71 minutos

Direção: Dan Curtis

Roteiro: William F. Nolan

Elenco: Roy Thinnes, Angie Dickinson, Don Porter, Nick Dimitri, Claude Atkins, Vonetta McGee, Michelle Carey, entre outros e outras


É inegável que o diretor Dan Curtis tem bons serviços prestados ao terror. Do já comentado Kolchak - A Noite do Estrangulador (1973), a Drácula (1974) e Burnt Offerings (1976), para citar alguns poucos. Em The Norliss Tapes ele empresta a sua competência a uma história simples que nos mantém colados  no sofá. David Norliss (Roy Thinnes), um escritor especializado em desmascarar fraudes místico-espiritualistas, está em atraso com Sanford Evans (Don Porter), seu editor.

Seu livro, que deveria ter começado a ser escrito um ano antes, ainda não tem uma linha sequer escrita e os motivos disso são misteriosos, mas, desde o início estes indicam que algo estranho aconteceu. Após um almoço furado, Evans vai à casa de Norliss e não o encontra, porém, em cima da mesa, uma carta escrita com tintas de medo e várias fitas K-7, na primeira delas, um relato do escritor fala sobre o caso de Ellen Cort (Angie Dickinson), uma mulher que fora atacada quase fatalmente pelo próprio esposo e não tivesse ela acertado-lhe um tiro no peito, o final da história poderia ter sido trágico.

O problema é que o marido (Nick Dimitri), um artista plástico, estava morto há semanas. A princípio desconfiado, afinal, seu trabalho é desmascarar esse tipo de coisa, a cada dia que se passa outras ocorrências fazem com que Norliss, à contragosto, comece a admitir que os fatos que está testemunhando não tem explicação, ou melhor, tem sim, apenas não pertencem à esfera do racional, o que faz a nossa festa, pois o clima de mistério e investigação é bem construído e seu protagonista/edição lembram bastante Kolchak - A Noite do Estrangulador, ou seja, diversão garantida.

O final é em aberto, pois a ideia era de que este fosse o piloto de uma série, mas, o projeto foi engavetado, restando a nós, fãs do gênero, nos divertir apenas com esse aqui. E a gente se diverte um monte.




Comentários

Postar um comentário

Form for Contact Page (Do not remove it)

Nome

E-mail *

Mensagem *