50 Anos de Horror: #6 Au rendez-vous de la mort joyeuse

Conhecido também como No Encontro com a Morte Alegre ou Expulsão do Diabo ou Lune lune coquelune ou Expulsion of the Devil.

1973 - França/Itália, Cor, 80 minutos

Direção: Jean Luis Bunuel 

Roteiro: Jean Luis Bunuel e Pierre-Jean Maintigneux

Elenco: Yasmine Dahm, Jean-Marc Bory, Jean-Pierre Darras, Gerard Depardieu, Claude Dauphin, entre outros e outras. 

Quem trabalha com criação sabe da importância que a troca de ares tem na inspiração. Ar puro, vizinhos a uma distância civilizada, mato ao redor até perder de vista, despensa abastecida e a companhia da família numa mansão envelhecida compõem um cenário perfeito para tentar ser feliz. Sophie (Yasmine Dahm), a filha mais velha, faz as coisas que os jovens da idade dela fazem, assim como Kleber, seu irmão menor.

Para a nossa sorte, não é trabalhado neste terror o clichê mais que batido da juventude insuportável, muito pelo contrário, simpatizamos com eles pois não são chatos de doer e  esse mesmo sentimento é estendido ao resto da família. Marc (Jean-Marc Bory), o pai, é desenhista e com a ajuda da esposa Françoise (Françoise Fabian), aproveita as novas vistas para produzir seus trabalhos, às vezes pedindo a opinião da filha, que se mostra mais imaginativa do que ele, que se diverte. Uma noite, após Sophie flagrar seus pais fazendo sexo, coisas inexplicáveis começam a acontecer. No primeiro momento, eles acreditam estar sendo atacada por vândalos ou vizinhos invejosos, porém, as manifestações aumentam, janelas são quebradas, móveis são arremessados pela casa e pessoas são molestadas. A situação chega num ponto em que uma visita é violentamente atacada e sofre fraturas pelo corpo, chamando a atenção da imprensa, que, entra em acordo com os moradores e começa a documentar os acontecimentos, porém, quanto mais pessoas aparecem no lugar, mais tudo piora, pois aparentemente a força invisível que ali se manifesta tem recados para dar.

Dirigido por Juan Luis Bunuel (filho de Luís Bunuel), vemos horror físico e psicológico bem desenvolvidos, trabalhando dúvidas familiares pertinentes enquanto tudo ao redor se desmancha por causa de um poder desconhecido do qual os moradores da casa não conseguem se defender ou entender, prendendo assim a nossa atenção durante todo o tempo. 

Parabéns, "Au rendez-vous de la mort joyeuse"!, que venham outros cinquenta anos!






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